Durante nossa carreira como desenvolvedor de software, muitas vezes nos deparamos com alguns projetos legados ou aqueles sistemas mal documentados. Quem nunca passou por isso, pode ter certeza que em algum momento na carreira irá se deparar com algo semelhante. Quero trazer neste artigo algumas dicas de como lido com isto ou já tratei sobre
Durante nossa carreira como desenvolvedor de software, muitas vezes nos deparamos com alguns projetos legados ou aqueles sistemas mal documentados.
Quem nunca passou por isso, pode ter certeza que em algum momento na carreira irá se deparar com algo semelhante.
Quero trazer neste artigo algumas dicas de como lido com isto ou já tratei sobre o assunto em diferentes etapas de minha carreira como programador.
Antes de tudo, vamos definir o que pode ser entendido como sistemas legados para estarmos no mesmo entendimento ou na mesma página.
Projetos legados referem-se a sistemas, softwares, aplicativos ou qualquer tipo de projeto que foi desenvolvido no passado e ainda está em uso, mas cuja tecnologia subjacente pode estar desatualizada, obsoleta ou difícil de manter.
Esses projetos podem ser cruciais para o funcionamento de uma organização, mas muitas vezes enfrentam desafios à medida que o tempo avança, pois podem ter sido criados usando tecnologias antigas que não são mais amplamente suportadas ou aprimoradas.
Alguns dos muitos desafios que pode encontrar como desenvolvedor em um projeto legado
Existem várias questões comuns relacionadas a projetos legados:
Manutenção e suporte: Como a tecnologia subjacente pode ser antiquada, pode ser difícil encontrar pessoas com habilidades para dar suporte ao projeto, e isso pode resultar em problemas de manutenção e correção de bugs.
Segurança: Projetos legados podem conter vulnerabilidades de segurança desconhecidas ou não corrigidas, uma vez que atualizações e patches podem não estar disponíveis.
Compatibilidade: À medida que a tecnologia evolui, os projetos legados podem não ser compatíveis com novas plataformas, sistemas operacionais ou dispositivos.
Escalabilidade: Conforme a demanda por funcionalidades adicionais ou aumento de usuários cresce, projetos legados podem enfrentar dificuldades em se adaptar e escalar.
Custos: A manutenção e aprimoramento de projetos legados podem ser mais caras do que o desenvolvimento de novos sistemas, especialmente quando é necessária a contratação de especialistas com conhecimentos em tecnologias antigas.
Experiência do usuário: Projetos legados podem não fornecer uma experiência de usuário moderna, o que pode afetar negativamente a satisfação dos clientes ou usuários.
Já percebeu que os problemas são bem complexos e que enfrentar isto pode ser um grande desafio, não?
Projetos antigos e mals estruturados, tem solução?
Enfrentar projetos legados pode ser um desafio significativo para as organizações. Algumas abordagens comuns incluem a migração para tecnologias mais recentes, a reescrita ou reengenharia do projeto ou até mesmo a substituição por soluções prontas disponíveis no mercado.
Mas será mesmo que sempre teremos espaço para alterar o projeto atual ou podemos meter a mão no código e tentarmos a revolução?
Infelizmente, por experiência própria, nem sempre isto é possível e pode ser mal visto em muitas organizações. Então, cada caso, um caso.
Antes de tomar uma decisão, é importante realizar uma análise de custo-benefício e considerar o impacto de qualquer mudança no funcionamento geral do negócio.
Em alguns casos, é mais viável continuar com o projeto legado, especialmente se ele ainda atende às necessidades básicas da organização e a migração representar um alto risco ou investimento desproporcional.
No entanto, a modernização de projetos legados pode trazer benefícios significativos, como melhorias de desempenho, segurança e eficiência, além de proporcionar uma experiência mais satisfatória aos usuários.
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